“A natureza está secando”: quilombo no Marajó vive impactos do arrozal e clima de violência

SEJAM TODOS BEM-VINDOS!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Boas Festas!


terça-feira, 13 de dezembro de 2016

NOITE DO CANTAGALO


A banda Arraial do Pavulagem recebe convidados na próxima quinta-feira, dia 15, para a oitava edição da "Noite do Cantagalo", um show de celebração da música paraense que dá início à contagem regressiva para o Cordão do Galo 2017, cortejo realizado em Cachoeira do Arari, no período da Festividade de São Sebastião.

Em 2017, o Instituto Arraial do Pavulagem realiza no dia 15 de janeiro a décima edição do Cordão do Galo, uma ação cultural educativa que propõe reflexões sobre cultura, meio ambiente, cidadania e qualidade de vida, valorizando a identidade cultural da região por meio de oficinas e ensaios do projeto culminam com a realização de um grande cortejo pelas ruas de Cachoeira, na ilha do Marajó.

Para viabilizar a realização do cortejo, o Instituto convida os amigos e fãs para um show solidário no palco do Teatro Margarida Schivasappa, com a banda Arraial do Pavulagem recebendo convidados como a banda Sancari, a cantora Luê Soares, os cantores Allan Carvalho, Eudes Fraga e Luís Girard.

O Instituto Arraial do Pavulagem realiza o Cordão do Galo em Cachoeira do Arari desde o ano de 2008. Para a décima edição do cortejo, o Instituto conta com o apoio da Fundação Cultural do Pará (FCP), Fundação Paraense de Radiodifusão (Funtelpa), Prefeitura de Cachoeira do Arari, Museu do Marajó, Sancari e Banda João Viana.

Serviço:
“NOITE DO CANTAGALO - Lançamento do Cordão do Galo 2017”
Data: 15 de dezembro, às 20h
Local: Teatro Margarida Schivasappa, no Centur.
Endereço: Av. Gentil Bitencourt, 650 - Batista Campos, Belém - PA, 66035-340
Ingresso: R$ 10 + 2kg de alimento não perecível (com meia entrada para estudantes)

Fonte: Arraial do Pavulagem

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

CABOCL@RTES 80 - Virgem de Nazaré

Virgem de Nazaré - óleo sobre tela 20x35

*
Virgem de Nazaré
 (Rainha da Amazônia)

Na  floresta amazônica
Um dia foste encontrada,
Pelo caboclo Plácido
Durante uma caçada,
Estavas naquelas matas
E muito bem conservada

Tua imagem pequenina
Teve uma boa acolhida,
Pelo povo paraense
De quem és a mãe querida,
Estás no alto, no Glória!
Uma vez por ano és descida,
Na Basílica Santuário
Que para ti foi construída.

Ò Rainha da Amazônia!
Fonte do amor e do bem,
Lava com chuvas de graças
A cidade de Belém!
Onde escolheste morar
Para todo sempre
Amém!

Autora: Ducarmo Souza


CABOCL@RTES 79 - Corujas

Corujas - pintadas à óleo, em diversos tamanhos de telas.
*
Curiosidades sobre corujas:  A coruja é símbolo de proteção porque, em primeiro lugar, ela tem uma visão global, sendo capaz de virar a cabeça e visualizar todos os lados de um ambiente. Essa característica levou 
a espécie a ser considerada a representação da visão unificadora pela filosofia.
Todos sabem que a coruja é uma ave de rapina muito habilidosa. Outra característica é que a coruja é super atenta aos filhotes e ao ninho. Por isso, a existência da expressão "mãe coruja".
A fama de super protetora da coruja, está também relacionada a uma fábula francesa intitulada " A Coruja e a Águia", escrita por La Fontaine e adaptada por escritores do mundo, entre eles Monteiro Lobato. Nessa fábula o autor cita a coruja como uma mãe zelosa, protetora com dedicação incondicional e que não vê imperfeições em seus filhotes.

domingo, 10 de julho de 2016

Exposição ARRAIAL DA LUZ 2016

Inaugurada a Exposição Arraial da Luz 2016, do conceituado fotógrafo paraense Luiz Braga, no sábado dia 09/07 no Museu do Marajó - Fazendola, em Cachoeira do Arari - Marajó - Pa 
A exposição vai até o dia 30/07
Leia mais sobre Luiz Braga em http://luizbraga.fot.br/site/index.php/bio/

terça-feira, 12 de abril de 2016

CABOCL@RTES 78

MARACAS - pintadas à mão por mim com tinta acrílica, medindo 41 cm de circunferência e confeccionada pelo mestre Lucas Bragança, integrante do Grupo de Carimbó SANCARI
*

Maraca é um instrumento de origem indígena,feito de cabaça, coco ou cuité e no seu interior pode conter pedrinhas, sementes, etc.
No Brasil a maraca ou maracá está presente em diversas manifestações culturais como o CARIMBÓ, e em cerimonias de religiões afro-brasileira que receberam influências indígenas como o candomblé caboclo.

terça-feira, 22 de março de 2016

CABOCL@RTES 77 - Iara

Painel confeccionado em juta tamanho 58x50, pintado em acrílica, com detalhes em motivos marajoaras.
*

Iara - uma lenda de origem indígena também conhecida como "mãe das águas", é uma sereia (corpo de mulher  da cintura pra cima e de peixe da cintura pra baixo) morena de cabelos negros e olhos castanhos.
A lenda conta que ela fica nos rios do norte do país, onde vive. Nas pedras das encostas costuma atrair os homens  belo e irresistível canto. As vítimas costumam seguir Iara até o fundo dos rios, local de onde nunca mais voltam. Os poucos que conseguem voltar acabam ficando loucos em função dos encantamentos da sereia. Neste caso, conta a lenda, somente um ritual realizado por um pajé(chefe religioso indígena,curandeiro)pode livrar o homem do feitiço.
Contam os índios da região amazônica que Iara era uma excelente índia guerreira. Os irmãos tinham ciúmes dela, pois o pai a elogiava muito. Certo dia, os irmãos resolveram matar Iara, porém ela ouviu o plano e resolveu matar os irmãos, como forma de defesa. Após ter feito isso, Iara fugiu para as matas. Mas o pai conseguiu capturá-la. Como punição, Iara foi jogada no rio Solimões. Os peixes que alí estavam a salvaram e, como era noite de lua cheia, ela foi transformada numa linda sereia.
Fonte: www.suapesquisa.com

quarta-feira, 9 de março de 2016

CABOCL@RTES 76 - Dom Juan das águas - Vânia Andrade

A lenda do boto - representada num painel confeccionado em  juta tamanho 58x50, pintado em acrílica, com detalhes de motivos marajoaras.

*Dom Juan das águas

Há muitos e muitos anos era muito comum aos ribeirinhos da Amazônia festejarem o nascimento de Santo Antonio, São João e São Pedro. E nessas noites se faziam fogueiras, comidas típicas e dançavam ao som alegre dos instrumentos musicais.
As mulheres usavam seus melhores vestidos, flores nos cabelos e se perfumavam com óleo de patchouli.Jovens, velhos e crianças brincavam, comiam, enfim festejavam a vida.
As moças em busca de marido tinham nessas festas uma boa oportunidade para conhecer os rapazes dos vilarejos vizinhos, mas como nada na vida  é perfeito, naquela época era comum por aquelas bandas, vez ou outra aparecer um jovem trajando roupa branca e chapéu panamá. Era falante, galanteador e exímio dançarino, por isso todas as moças do vilarejo ficavam assanhadas e risonhas na esperança de conquistar o coração do jovem galanteador.
O jovem misterioso aproximava-se das jovens desacompanhadas, dançava com elas a noite toda. Seduzidas pelo desconhecido, invariavelmente, ao final da festa, aceitavam dar um passeio a beira do rio tendo o luar a estimular a aventura, local onde costumava engravidá-las.
E ao raiar do sol abandonava-as, pulando na água assumindo sua forma primitiva: o boto, pois de acordo com a lenda, o boto sai dos rios nas primeiras horas das noites de festa e com um poder especial, transformar-se em um lindo jovem vestido com roupas brancas e chapéu para esconder o orifício no alto da cabeça e também para disfarçar um grande nariz.
Por isso, as solteiras eram alertadas por mulheres mais velhas para terem cuidado com os galanteios de homens desconhecidos usando chapéu panamá nos festejos juninos ou a tardezinha às dos rios, quando vão tomar banho, assim evitariam ser seduzidas.

*


*Homenageando Vânia Ribeiro de Andrade, escritora infanto-juvenil e contista, acredita em Deus, na vida e nas pessoas, bem como na necessidade de incentivar a leitura como formação de cidadania. Brasileira, natural de Fernandópolis/SP, reside há mais de 30 anos em Marabá/PA, terra que aprendeu a respeitar e amar.