“A natureza está secando”: quilombo no Marajó vive impactos do arrozal e clima de violência

SEJAM TODOS BEM-VINDOS!

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

CABOCL@RTES 75 - Estandarte Religioso

Estandartes de São Sebastião - confeccionados por mim, em juta, lona crua, forrados com TNT, com aplicações de flores,fitilhos, fitas,bordado em ponto cruz, etc... Imagem recortada e colada na lona com acabamento com  dimensional relevo 3D dourado.

*
Um pouco da historia do Santo : São Sebastião, cujo dia se comemora em 20 de Janeiro, foi um mártir e santo cristão, morto durante a perseguição levada a cabo pelo imperador romano Diocleciano. O seu nome deriva do grego SEBASTÓS que significa divino. Por causa de sua poderosa intercessão e incontáveis milagres obtidos, ele se tornou padroeiro de muitas cidades, e é muito festejado.
E em Cachoeira do Arari - Marajó-Pa não poderia ser diferente, a festividade em sua homenagem vai de 10 a 20 de Janeiro.
A Festividade na região do Marajó é Patrimônio Cultural do Brasil.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

NA CANTORIA PRO SANTO - 4a.Estação de Comunic-Ação - Cachoeira do Arari-Marajó-Pa

Artigo: 4ª Estação de Comunic-Ação - Cachoeira do Arari, Marajó/PA
NA CANTORIA PRO SANTO
julho/2014

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

CABOCL@RTES 74


Telhas para decoração, pintadas manualmente com tinta acrílica e textura.


Curiosidade: Para conhecermos a história da telha, devemos nos reportar a outra origem: A CERÂMICA
As primeiras telhas surgiram com os avanços do conhecimento de cozedura da argila, transformando-a em cerâmica. Em eras passadas descobriu-se que a argila possuia a propriedade de alterar facilmente sua estrutura, conforme o avanço de sua secagem, ou seja, a argila umedecida podia ser moldada com tranquilidade, endurecendo à medida que tornava-se mais seca. Assim tornou-se base para muito utensilhos para armazenamentos e transportes de líquidos e alimentos.
 Ver mais em: http://www.portaleducacao.com.br/engenharia/artigos/60348/origem-da-telha

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

CABOCL@RTES 73


Vasos - Acrílica sobre mini telas tamanho 10x10cm, detalhes com dimensional relevo.


Curiosidade: Os vasos assim como as urnas decorativas, foram conhecidos e usados pelos gregos. Entretanto, são introduzidos como artigos de decoração nos salões da época moderna no início do século XVII quando eram fabricados de mármore, bronze, prata,porcelana e louça.
Fonte: Wikipédia

sábado, 8 de agosto de 2015

Claire McAdams Photography: Ilha de Marajó

Claire McAdams Photography: Ilha de Marajó: At the mouth of the Amazon river is the largest island surrounded by fresh water in the world. About the size of Switzerland, the island is ...

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Cabocl@rtes 72

CORUJAS - Óleo sobre tela 20x30cm

Coruja é a ave soberana da noite. Para muitos povos a coruja significa mistério, inteligência, sabedoria e conhecimento. Ela tem a capacidade de enxergar através da escuridão, conseguindo ver o que os outros não veem.
A coruja simboliza a reflexão, o conhecimento racional e intuitivo. Na mitologia grega, Athena, a deusa da sabedoria, tinha a coruja como símbolo.
Enquanto todos dormem a coruja fica acordada, com os olhos arregalados, vigilante e atenta aos barulhos da noite.Por isso representa para muitas culturas uma poderosa e profunda conhecedora do oculto.
Fonte significados.com.br

Cabocl@rtes 71

AFRICANA - Painel tamanho 20x30cm, pintado à óleo, detalhes com dimensional.

Curiosidades africanas: Na tribo Padaung, em Burma, as mulheres são conhecidas como "mulheres girafas". O pescoço delas á alongado utilizando anéis metálicos, que podem alcançar até 30cm e vão sendo substituídos até chegarem a fase adulta.
Para o povo Padaung o pescoço é o centro da alma, é a identidade da tribo, por isso protegem muito bem com os anéis feitos de latão e cobre, que também são colocados nos pulsos e tornozelos. Eles chegam a pesar até 12 quilos com 8,5 milímetros de diâmetro. As mulheres retiram os anéis para tomar banho, mas segundo elas, depois de dez anos contínuos de uso, elas passam a sentir como se fossem parte de seu corpo.
Fonte:tribos.blogspt.com.br

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Vaqueiro Velho do Desaguadouro - Marcos Quinan

Vaqueiro Velho do Desaguadouro

Nos campos virentes
Lá no Desaguadouro
Lugar de aruanãs e acarás
De salga e aningueiras
Aracus e Curimatás

Onde só o caboclo sabe
Qual o caminho de chegá
Ensina pra todo mundo
E ninguém sabe encontrá
Teve gente que por perdido
Se aportou em Muaná

Lá vive um ser cambado
Que se esforça pra andá
Parece com mucura
Imita tamanduá
Um ser que não tem tamanho
Mas tem jeito de atacá

Com semblante encanecido
Duas sementes no olhá
Sabe cantá dolente
Encanta quem apreciá

Dizem que foi vaqueiro
Nos tempos lá do passado
E sofreu a desventura
De amor atraiçoado

Por isso quando caboclo
Vai por lá trabalhá
Põe algodão nos ouvidos
Evitando se encantá


"Montaria derrubou
Vaqueiro ficou cambado
O amor desgovernou
Andou pro outro lado"

Marcos Quinan

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Iconografia Marajoara - Théo Lima

Bolsa marajoara confeccionada em lona crua, forrada, bolso interno, pintada à mão um símbolo mitológico lagarto contemporâneo,tamanho 35 x 39cm.  Contato com Théo Lima https://www.facebook.com/iconografia.marajoara?fref=ts

segunda-feira, 29 de junho de 2015

CABOCL@RTES 70 - Dança Africana Painel 20x30

DANÇA AFRICANA - Pintura à óleo sobre painel 20 x 30cm

Todos os acontecimentos da vida africana são comemorados com a dança: nascimento, morte, plantio, colheita, guerra, etc... Ela acentua a unidade entre seus membros, por isso é quase sempre uma atividade grupal.Em sua maioria, todos os homens, mulheres e crianças participam da dança, batem palmas ou formam círculos em volta dos bailarinos. Fonte: O mundo da dança.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Folias de Belém - Allan Carvalho e Ronaldo Silva

Em "Folias de Belém" os compositores Allan Carvalho e Ronaldo Silva revisitam a estrutura original da Folia - compreendida por rezas musicadas conduzidas pelas comitivas de santo durante a peregrinação e louvação a casa dos devotos - e, inovam, com o uso de tecnologias, linguagens e narrativas ambientadas nas paisagens sacras de Cachoeira do Arari - Ilha do Marajó e em Bragança, nordeste paraense.
A simplicidade das melodias clareia mensagens de amor e fé, que enternece e religa o homem à divindade, rogando por cura e alegria no coração de toda gente. Sua poética viceja como campos verdejantes e tremula qual bandeira ao vento, anunciando a paz esperada.
Neste cenário, Belém é berço da natividade cristã e capital do Grão-Pará, reunindo cantadores, instrumentistas e arranjadores para bendizer com suas cantilenas o Deus menino, a Mãe Santíssima, São João Batista, Santos Reis... Compartilhar histórias, crenças e uma diversidade melódica em ritmo de valsa, mazurca, marabaixo, retumbão, que desvelam o encanto da folia amazônica.
Esta incursão dos artistas/foliões pelo selo Rios do Mundo, do Instituto Arraial do Pavulagem, é um batismo revigorante, fonte renovada de inspiração. (Walter Figueiredo, pesquisador e produtor cultural)

terça-feira, 26 de maio de 2015

terça-feira, 28 de abril de 2015

QUEM DERA - Antonio Juraci Siqueira

QUEM DERA...

Quem dera que meu cantar
pudesse salvar a tarde
prendesse os raios do sol
na rede do anoitecer,,,

Quem dera que meu poema,
prenhe de sonho e emoção,
pusesse pão sobre a mesa
dos que tem fome de amor...

Quem dera que a minha pena
pudesse quebrar algemas
dos que vivem prisioneiros
pelo crime de sonhar...

*
Autor: Antonio Juraci Siqueira, poeta marajoara de Cajary - Afuá, onde ainda menino descobriu a literatura através dos folhetos de cordel. Licenciado pleno em filosofia pela Universidade Federal do Pará, pertence a várias entidades lítero culturais e atua como professor de filosofia, oficineiro de literatura, performista e contador de histórias. possui mais de 80 títulos individuais publicados entre folhetos de cordel, livros de poesias, contos, crônicas, literatura infantil, histórias humorísticas e versos picantes. Colabora com jornais, revistas e boletins culturais de Belém e de outras localidades, além de contar com mais de 200 premiações em vários gêneros. em âmbito nacional e local.

Bordados com motivos ornamentais da cerâmica marajoara





Bordados executados por Neyde Vale sobre etamine, um tecido de algodão para bordados recomendado para ponto cruz, pois sua trama facilita a contagem dos pontos. Bordados de acordo com o livro de Giovanni Gallo "Motivos Ornamentais da Cerâmica Marajoara"

segunda-feira, 27 de abril de 2015

CABOCL@RTES 69

Flores - Óleo sobre tela (seis) tamanho 20 x 20 cm

 *
VER-O-VERDE

Aqui a vida é uma janela
o dia todo escancarada
na direção da flor mais bela

Aproveitadores do belo,
moradores privilegiados,
nessas mentes, não há grilo,
apesar de serem desprotegidos

Mas há compartilhamento
um grande amor inexplicável
uma troca de cumprimento
E de sabedoria inesgotável

A biodiversidade se ofereceu
tem água doce em excesso
a alimentação cai do céu
Não existe ambiente escasso

Ver-o-verde da porta,
é mais que uma magia
o visual único da mata
tem beleza em demasia.
*
Do livro de poesias O Verde que Arde de Francisco Moraes Teixeira, nascido em 2 de Junho de 1958 na cidade de Abaetetuba - Pará.

quinta-feira, 12 de março de 2015

CULTURA MARAJOARA: REGISTRO DA ARTE MARAJOARA NO PATRIMÔNIO CULTURAL ...

CULTURA MARAJOARA: REGISTRO DA ARTE MARAJOARA NO PATRIMÔNIO CULTURAL ...: REMANDO PELAS MARGENS DA HISTÓRIA  "Ainda teimam desnaufragar o navio. Ele virou fantasma, virou cobra boiuna.  Sobr...

Exaltação à minha terra natal - poeta marajoara Valter Avelar

EXALTAÇÃO À MINHA TERRA NATAL


Foi o "balila" Giovanni Gallo
que num sonho e re-Gallo idealizou
e o nosso Museu do Marajó concretizou,
símbolo maior da geodversidade cultural amazônida,
minha cidade para o mundo projetou,
a glo"balila"zação, por lá chegou,
o "Ajuntador de Cacos" continua juntando sonhos,
e no Nosso Museu do Marajó. ah
"É proibido não tocar nos saberes"

Meu paraíso na terra,
Cachoeira meu amor,
sinto teus campos verdejantes e molhados,
o teu cheiro de flor.
Jamais deixarei de declamar,
por ti, meu amor!
Quando a ti lembro,
Meus olhos ficam marejados,
igualzinho a teus campos molhados.

*
Do autor: Valter Avelar:
Professor/Pesquisador do Mestrado em Desenvolvimento Regional-MDR/UNIFAP
Coordenador do Grupo de Pesquisa Geodiversidade do Amapá - GEOAP
Coordenador do Laboratório de Análise Sócio-Ambiental - LASA/Vale do Jari/UNIFAP
Coordenador PIDGEO/PIBID/CAPES/UNIFAP
Campus Marco Zero do Equador
MACAPÁ-AP
Saiba mais em: http://www.valteravelar.com.br/

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

CABOCL@RTES 68 - Bolsa com motivos da cerâmica Marajoara

Bolsa  tam. 45X48X12cm, confeccionada em tecido resistente, com zíper, forrada e com bolso interno. Na parte da frente tem aplicação de bordados em ponto cruz de motivos da cerâmica marajoara, que representam cobras e muiraquitã além de sementes regionais.

*
Do livro Motivos Ornamentais da Cerâmica Marajoara: O conhecimento gerado pelas sociedades amazônicas não foi registrado em livros, e muita coisa foi então perdida para sempre. A cerâmica Marajoara, por isso. é um dos poucos registros de uma cultura vibrante e original, que em sua precocidade e complexidade caracterizou uma das mais importantes sociedades pré-colombianas das Américas. Denise Pahl Schaan