“A natureza está secando”: quilombo no Marajó vive impactos do arrozal e clima de violência

SEJAM TODOS BEM-VINDOS!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Cachoeira do Arari - Marajó - Pará - Brasil

 ARARI

Arari! Arari!

Há uma lesma
grudada na epiderme da manhã
olhando o tempo a bubuiar no rio
Onde boiam lembranças de Dalcídio
ao lado de saudades de Giovanni

Arari! Arari!

Onde as araras
que entre penas e ais ora carregas
no ninho tipitinga da memória?

Onde canta, Arari, a cachoeira
oculta entre pedras e barrancos
da pauta (i)navegável do teu nome? 

Arari! Arari!

Hoje, entre brumas,
envolto em véus de sonhos e lembranças
aguardo a chuva visitar teus campos
vitalizando as flores do devir

Autor: Antonio Juraci Siqueira, poeta marajoara.



















Nenhum comentário:

Postar um comentário