“A natureza está secando”: quilombo no Marajó vive impactos do arrozal e clima de violência

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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Ferra no Marajó


FERRA NO MARAJÓ

No curral o gado,
Na mão o laço,
Numa cabeça o laço gira,
Noutra cabeça o laço pára.

No chão o bezerro muge,
Na mão o ferro arde,
Na pele a dor que surge,
Neste triste fim de tarde.

O pelo queima, a pele fere,
Pelo ar um cheiro forte,
O bicho treme e geme,
Pensando que é a morte.

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Fonte: maisumescritorsemlivro.blogspot.com

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