“A natureza está secando”: quilombo no Marajó vive impactos do arrozal e clima de violência

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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Erê! Meu Marajó


Erê !  Meu Marajó

Erê! Vida nascendo no Marajó
Pirauíba, Aruanã, Acará
Aracu, Poraquê, Tamanduá
Jabotim, Tiepiranga, Corimatá
Tatu, Gaturama, Jacundá

Erê! Vida crescendo no Marajó
Preguiça, Queixada, Anajá
Sarapó, Morcego, Jucá
Muçuã, Tucunaré, Aturiá

Erê! Vida correndo pelo Marajó
Tem-tem, Jacamim, Guará
Anta, Sanguessuga, Muaná
Mucura, Jacaré, Tracajá
Cutia, Coruja, Maruacá

Erê! Vida vagando no Marajó
Aquariquara, Jacurutu, Tarauá
Tartaruga, Caxinguba, Atuá
Curica, Bacaba, Guajará
Jaburu, Maracanã, Camará

Erê! Vida vivendo no Marajó
Caititu, Maguari, Mutuacá
Araçari, Tuiuiú, Maratacá
Capivara, Papagaio, Preá
Urubu, Tucano, Piquiá

Erê! Vida morrendo no Marajó
Camarupi, Muirim, Jaburaicá
Paracauari, Pracuuba, Gurupá
Arari, Jacaretuba, Caracará
Anabiju, Paracaúba, Rio Pará

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Fonte: vaqueiro marajoara encantarias chulas e ladainhas de Marcos Quinan

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Foto: Rio Arari

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