É marajoara de Cajary, município de Afuá. Lá descobriu a literatura nos folhetos de cordel e a trova nos "jogos de versos". Licenciado em Filosofia pela UFPa.,pertence à várias entidades litero-culturais e atua como professor de filosofia,oficineiro de literatura, performista e contador de histórias.Possui mais de 80 títulos individuais publicados entre folhetos de cordel, livros de poesias, contos, crônicas, literatura infantil, histórias humorísticas e versos picantes. Colabora com jornais, revistas e boletins culturais de Belém e de outras localidades, além de contar com mais de 200 premiações literárias em vários gêneros, de âmbito nacional e local.
(Do livro Rastro de Luz)
MARÉ DE PONTA
Se o meu poema não ranger os dentes
nem te mostrar as garras,de que vale?
De que vale um poema ensaboado
cheirando a talco e água de colônia?
Para que um poema não-me-toques
metido abesta, e nariz empinado?
Poema tem que ser faca de ponta
zagaia, porantim, ferrão de arraia!
Poema pitiú com escama e lodo
armado de esporões e girassóis.
(Antonio Juraci em Marés - poemas de argila e sol)
Obrigado, sumana Marli, por expor o boto e seus escritos na vitrine do teu belo Encanto Caboclo. Beijos em tua alma marajoara.
ResponderExcluirJuraci,para mim é uma honra muito grande poder expor teus escritos. Muito obrigada meu mano pelos beijos em minha alma e pela visita em meu blog.Tu moras em meu coração!
ExcluirÉ maravilhoso Juraci,tu amplias o meu olhar.Beijos
ResponderExcluirConcordo com você Rosa Watrin.
ExcluirObrigada pela visita!
Tive a oportunidade de participar de uma oficina com este boto trajado de homem. Gostei muito. Esse cara é fora de serie. Por um instante, quis ser como esse cara. Parabéns
ResponderExcluirRomulo, fico muito feliz por receber sua visita, obrigada!
ExcluirO poeta Juraci é uma ser incrível mesmo, ele nos mundia com seu trabalho. Vira e mexe, eu o homenageio por aqui. Volte sempre.